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Rio - O ex-mestre de bateria da escola de samba Imperatriz Leopoldinense, Marcone da Silva Sacramento, de 32 anos, foi assassinado com vários tiros dentro de seu carro, na noite deste domingo, na esquina das ruas Uranos e Antonio Rêgo, em Olaria, na Zona Norte do Rio. O local fica a poucos metros da quadra do tradicional bloco Cacique de Ramos. Ele tinha sido expulso da agremiação há seis meses, após uma briga com o presidente Luiz Pacheco Drummond. A Divisão de Homicídios (DH) investiga o crime.
Marcone foi morto por volta das 22h. Homens em um veículo não identificado emparelharam com o Honda Fit cinza, placa LUA-0015, do ex-mestre de bateria, que estava sozinho. Os disparos atingiram o vidro do carona, que estava fechado. Segundo policiais do 16º BPM (Olaria), mais de 20 tiros teriam sido disparados contra o ritmista. Os assassinos fugiram em seguida.
De acordo com o delegado da DH, Alan Duarte, durante a perícia foi constatado que os disparos foram feitos próximos ao vidro do carona do carro da vítima. Eles destruíram o vidro do lado oposto e atingiram Marcone na cabeça, braços e tronco. A polícia ainda não sabe a motivação e a autoria do crime. Familiares da vítima e possíveis testemunhas começarão a ser ouvidos na manhã desta segunda-feira. O corpo do ritmista está no Instituto Médico Legal (IML). Parentes estiveram no local de madrugada. Ainda não há informações sobre data e local do enterro.
Próximo ao local o movimento de pessoas era grande na hora do crime. Na sede do Cacique de Ramos acontecia a tradicional roda de samba dominical do bloco, na Rua Uranos. Frequentadores que estavam nas imediações se assustaram com os disparos.
Mestre Marcone tinha sido expulso da escola de samba após briga com presidente Luizinho Drummond
POR Marcello Victor
Carro do sambista foi atingido por vários tiros. Marcone morreu na hora | Foto: João Laet / Agência O Dia
Mestre Marcone morava na Rua Professor Lacê, a mesma onde fica a quadra da Imperatiz Leopoldinense, e a pouco menos de um quilômetro do local do crime. A polícia não sabe se ele havia saído do Cacique de Ramos e se estava seguindo para casa.
O ex-integrante da verde-e-branca da Leopoldina era considerado no mundo do samba um dos melhores mestres de bateria da nova geração
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