A barbárie aconteceu na cidade de Sapeaçu. O pai da criança, que
preferiu não se identificar, em entrevista à Rádio Andaiá FM relatou que
a criança foi abusada sexualmente pelo avô. Segundo o denunciante o
caso ocorreu há cinco meses “eu precisei viajar para o Maranhão e minha
esposa foi morar com ele que é avô padrasto do menino e acabou cometendo
esse ato”, comenta. Ainda de acordo com o gestor, já foi feito um
boletim de ocorrência mais que nada foi feito a respeito. Disse ainda
que o exame de corpo de delito foi realizado “os exames já foram
comprovados, já tem 5 meses, o delegado fica dando desculpas e não fecha
o inquérito”, disse. O pai da criança acrescentou que o segundo o
delegado precisava ouvir outras pessoas que diziam ter sido vítima do
acusado, “mais que criança que vai falar?” questiona o pai.
O entrevistado afirmou que a própria criança relatou o ocorrido, ''Meu
filho foi passar um final de semana com o avô e o tratou com
indiferença, questionado porque ele não queria ficar e nem dormir vovô, o
garoto disse que o padrasto havia mordido e tinha colocado o dedo nas
partes íntimas dele. Indignado com a situação o pai continuou dizendo
que fora tomar satisfação com o acusado e chagaram as vias de fato “na
segunda fui a Sapeaçú, discutimos e dei um murro na cara dele. Fui à
delegacia prestar queixa, fiz a denuncia. O delegado era para fazer as
averiguações e prender ele”, diz.
Durante a entrevista o gestor informou que o suspeito tem 52 anos e não
tinha passagem pela polícia. E as informações são de que ele mora na
zona rural do município agora e continua recebendo visitas de crianças.
“A cidade não sabe do fato do ocorrido porque foi pedido pelo delegado
sigilo no caso,” relata. O pai continuou dizendo que a promotora só está
aguardando o material de inquérito para pedir a prisão do acusado. “Vou
procurar o Ministério Público, se eu fizesse uma besteira logo ia
preso, mais eu preferi pela justiça e sei que assim não vai ficar. Se a
justiça não resolver eu resolvo”, conclui.
*Vozdabahia
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