domingo, 20 de abril de 2014

Redes sociais viram nicho eleitoral para candidatos ao Governo do Estado

Tô com CQC contra as drogas .

"No que você está pensando?" A pergunta um tanto quanto invasiva faz parte do cotidiano de alguns milhares de pessoas que usam, diariamente, o Facebook. Maior rede social da atualidade, ela é também um nicho importante para os pré-candidatos ao governo da Bahia. Tanto que Rui Costa (PT), Paulo Souto (DEM) e Lídice da Mata (PSB) investem muito na construção da imagem nela. Para Lídice, a ferramenta é importante para contornar o curto tempo de televisão disponível para o PSB. "Para nós, que temos menos tempo de TV, vamos investir muito nas redes sociais". Usuária também do Twitter e do Instagram, a pré-candidata do PSB trata as redes sociais como essenciais no processo eleitoral. "O uso é e será essencial na campanha", defende Lídice, que montou uma equipe especializada, porém participa do processo. "Eu acompanho tudo", assegura. Outro a fazer uso intenso do Facebook é Paulo Souto. Alçado apenas recentemente à condição de candidato oficial das oposições, ele admite que participa da rede social há mais tempo,  desde o ano passado. "Iniciei de forma despretensiosa, emitindo minhas opiniões e fui surpreendido com a crescente interação", afirma o democrata.E, das aventuras pelo universo online, nasceu uma porta para criticar a atual gestão estadual. "Postei uma foto da situação precária de uma rodovia baiana e logo chegaram centenas de registros fotográficos de todos os cantos da Bahia, mostrando várias estradas esburacadas. Acabei criando a série 'Tapetes da Bahia', onde periodicamente publico uma delas", sugere. E, assim como Lídice, Souto garante que cuida pessoalmente da atualização da página. "Sou eu mesmo que atualizo e administro minha fanpage. Tenho observado que a minha presença pessoal estimula bastante a participação das pessoas", revela. A estratégia utilizada por Rui Costa é mesclar a divulgação dos cargos - antes chefe da Casa Civil, agora deputado federal - com o Programa de Governo Participativo (PGP). Apesar de ser campeão de "curtidas" entre os pré-candidatos no Facebook, o parlamentar não foi localizado para comentar o uso pretendido das redes sociais na campanha eleitoral.

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