A maioria dos candidatos enfrenta uma grande dificuldade de captar recursos financeiros. Além de despesas com material gráfico de campanha, com folhetos; bandeiras; adesivos; entre outros, os candidatos precisam arcar com despesas de transporte e combustível, além de realizar o pagamento de profissionais e assessores que trabalham em suas campanhas.
De acordo com a legislação, os partidos e candidatos não podem forçar ninguém a fazer doações. O que podem fazer é utilizar recursos próprios, doações ou repasse de recursos do Fundo Partidário além da comercialização de bens ou eventos.
A legislação impõe limites para o recebimento de recursos com o objetivo de evitar o financiamento clandestino das campanhas. No caso das pessoas físicas, as doações devem limitar-se a 10% dos rendimentos brutos do doador.
Um dos que se encaixam nesse perfil é o candidato a deputado estadual Aislan Rocha, natural de Alagoinhas, dentista, faz parte da coligação do PC do B, e os motivos para doação são muitos, veja o que ele disse em um comunicado:
“Sou candidato a deputado estadual porque acredito e defendo um ideal e estou disposto a representar bem os baianos e baianas, especialmente os que caminham junto comigo e suas regiões.
Para buscar a eleição preciso me apresentar para a sociedade durante a campanha e através da propaganda eleitoral, coisa que tenho feito com ânimo e entusiasmo, acreditando nas minhas reais possibilidades de vitória. Não tem faltado força de vontade, determinação e confiança. Já começamos a perceber o nosso crescimento nos números, nas conversas, enfim, nossa campanha tem de fato se consolidado.
Porém basta sairmos nas ruas para percebermos que o processo eleitoral está extremamente encarecido: carros de som, placas, plotagens, funcionários, utilitários, combustível, material gráfico, criação, produção, redes sociais, etc, etc. São grandes empreiteiras, grandes empresários, que investem muita grana nessa época, em troca de benefícios futuros, e é aqui que é gestado o embrião da corrupção. Eu não compactuo com isso.
Sou de um partido que defende o financiamento público de campanha, o que seria uma forma de garantir condições minimamente parecidas e leais de concorrência. Como isso ainda não existe e não tenho mandatos, máquinas públicas ou grandes empresários me financiando e investindo para depois cobrar a fatura, resta manter os pés no chão e mobilizar os apoiadores que acreditam no nosso projeto. Para aumentarmos o nosso crescimento e consolidarmos o êxito eleitoral preciso contar com doações de pessoas físicas, os amigos que também acreditam que uma sociedade ainda mais justa é possível e enxergam em mim competência para ajudar na construção desse processo. Sendo assim amigo, estou te escrevendo para pedir que verifique o quanto pode contribuir financeiramente com essa campanha: 200, 500 ou 1.000 reais. Além do recibo eleitoral receberá a minha gratidão e a garantia que o recurso será aplicado de forma criativa, consequente, responsável e honesta. E, em caso de eleição, terá o meu compromisso, empenho e determinação para por em prática o que temos defendido, o que acreditamos e o que construirmos juntos.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Mandem seus recados.