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O autor das mortes do cartunista Glauco Villas Boas e o seu filho Raoni Villas Boas em 2010 foi preso nesta segunda-feira (1º) por suspeita de outro crime, desta vez na cidade de Goiânia, Goiás.
De acordo com a Polícia Militar, Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, de 29 anos, o Cadu, e Ricardo Pimenta de Andrade roubaram e mataram um jovem de 21 anos.
Assassino confesso de Glauco, Cadu foi considerado inimputável — ou seja, ele não podia responder pelos seus atos — por ter uma doença mental. Após cumprir uma internação de três anos em clínica psiquiátrica, foi liberado pela Justiça no ano passado.
Agora, os policiais goianos chegaram até Carlos Eduardo durante uma ronda pela cidade, quando o avistaram com o outro suspeito no veículo roubado e iniciaram a perseguição. Na fuga, o motorista perdeu o controle e parou após subir na calçada e bater em um muro.
A reportagem procurou a família, mas ninguém quis falar.
Abordagem
A vítima, Matheus Pinheiro Morais, 21, parou em frente ao prédio da namorada e, ao sair do carro, foi abordado por Cadu e Andrade, que anunciaram o assalto. Segundo testemunhas, Cadu atirou no jovem e saiu em fuga com o carro roubado.
Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que Matheus entra e cai no saguão do prédio da namorada. Minutos depois, dois moradores, um médico e um policial, realizam os primeiros atendimentos até a chegada da ambulância.
Poucos minutos depois a viatura chegou, mas Matheus não resistiu aos ferimentos e morreu antes de chegar ao hospital.
Morte de cartunista
O cartunista Glauco Villas Boas e seu filho Raoni Villas Boas foram mortos a tiros por Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, em 2010, na cidade de Osasco, região metropolitana de São Paulo.
As vítimas estavam no sítio onde moravam quando Carlos Eduardo invadiu o terreno e realizou os disparos. Ao cometer o duplo assassinato, Cadu, como é conhecido, estaria sob efeito de drogas.
Carlos Eduardo foi internado em uma clínica psiquiátrica em Goiânia, capital de Goiás. Cadu também é acusado de roubo, tortura, porte ilegal de arma e três tentativas de homicídio contra agentes federais.
Por determinação da juíza Telma Aparecida Alves, da 4ª Vara de Execuções Penais, sustentada em um laudo médico, Carlos Eduardo deixou a clínica psiquiátrica em 2013.fonte: R7
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