Marcell Moraes não confirma agressão e lamenta 'clima tenso' em sessão da Câmara

Após troca de agressões com o vereador Leo Prates (DEM) na Câmara Municipal de Salvador (CMS), Marcell Moraes (PV) comentou em nota sobre a “tensa sessão” ocorrida na tarde desta quinta-feira (12). O edil afirma que “atuou apenas no exercício de sua função”. "Apesar de fazer parte da base do governo, de achar o prefeito ACM Neto o melhor gestor do país, fui eleito pelo povo e meu papel como parlamentar é fiscalizar. Hora nenhuma acusei a empresa do primo do vereador Leo Prates de ilegalidade, mas obviamente é estranho uma corporação que recebeu em contratos 60 milhões da Prefeitura pertencer a um parente próximo do vice-líder governo”, relata ele. “A Câmara tem o dever de apurar esse fato e a sociedade precisa está a par de uma informação tão importante como essa.  O vereador Léo Prates se irritou com o meu pronunciamento", acrescentou. A Polícia Militar chegou a intervir na discussão, que terminou supostamente com um soco dado por Moraes, que não confirmou a agressão e lamentou “o clima tenso da sessão”. Ele ainda pediu que a Câmara continuasse acompanhando o caso que motivou a confusão. "Infelizmente não vou acompanhar os desdobramentos do tema na Câmara porque assumirei o mandato de deputado em fevereiro do próximo ano, mas espero isso dos meus colegas vereadores e continuarei querendo saber se existe algum tipo de favorecimento. É no mínimo estranho a empresa do primo de Léo Prates ter contatos altos, por iss a CMS precisa acompanhar a empresa Metrus". Em entrevista ao Bahia Notícias, Prates afirmou que deu entrada em processo disciplinar contra Moraes.