As árvores retiradas da Praça Padre Mateus em Santo Antônio de Jesus, têm despertado comentários por parte tanto da população, como de equipes ambientalistas, a exemplo o Grupo Ambientalista Nascentes (GANA), cujos membros Mila Vanderlei, Anderson Moreira e Valter Almeida concederam entrevista à rádio Recôncavo FM nesta terça-feira (13) para falar sobre o assunto. Mila Vanderlei abordou que o grupo é isento de posicionamentos político-partidários, mas a política publica, social e ambiental faz parte do objetivo do órgão. “Algumas árvores retiradas da Praça colocavam a população em risco, uma vez que estavam com danos, porém tinham outras que não precisavam ser removidas. Vimos o estrago que está, sentimos muito com o acontecido e nosso posicionamento atual é sobre o que será feito daqui para frente”, disse. Anderson abordou a necessidade de ser elaborado um planejamento para que a arborização seja feita da melhor qualidade. “As praças Tiro de Guerra e São Benedito estava bem estabelecido garantindo o bem estar da população, principalmente nos dias de calor, mas agora só existe grama e alguns bancos. Um dos pontos do planejamento é pensar no que já existe e pode ser incorporado ao projeto, pois um novo plantio vai fazer com que se demorem anos para restabelecer uma árvore”, relatou.
Valter abordou que a cidade está em processo de urbanização. “Aí se questiona, onde as pessoas como crianças, idosas podem usufruir de um momento de lazer e interação? Não tem, pois somos obrigados a pagar um clube, ir para outros lugares para descansar, visto que nossa cidade não está adequada pra isso, não está sendo pensada para as pessoas. O que está tendo são obras maquiadas: ‘eu coloco uma praça, grama e um banco’, mas quem vai sentar debaixo de um sol quente? O projeto dessas praças foi discutido com a população?”, questionou. O grupo considerou que “no final do mês de novembro, o grupo enviou um Ofício solicitando ao MP (Ministério Publico), Secretaria de Meio Ambiente Infraestrutura, gabinete do prefeito à participação do GANA nas discussões e no fechamento de projeto, mas nunca tivemos a resposta, o que nos foi dado foi apenas o laudo no final de tudo. Estamos nos mobilizando com algumas entidades para planejar um tipo de ação com que consigamos participar na discussão. Não entramos em contato com o MP ainda, mas faremos isso. Nossa proposta é participar e iremos fazer o possível para conseguir o objetivo”, concluiu. fonte:vozdabahia / foto m
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