Familiares e amigos de Vilela, morto após ser alvejado por policial pedem justiça nas ruas de S. A. de Jesus. Assista!
“Queremos Justiça!” é a vontade dos familiares e amigos de Adilson Vilela, 46 anos, morto após ter sido atingido por um dos três disparos de arma de fogo deflagrado por um PM quando, segundo a versão da polícia, tentou furar um bloqueio policial por projetar seu carro contra a viatura durante uma abordagem por volta das 3h da madrugada do último domingo (22 de novembro). O comandante do 14º Batalhão, Tenente Coronel Alberto Pithon, declarou que o agente que deflagrou os disparos contra o veículo de Adilson foi afastado e o caso seria investigado pela Corregedoria Geral da Polícia Judiciária Militar de Salvador. Após 6 dias do ocorrido, até o momento, a família da vítima, acha as versões da polícia confusas e consideram a ação do policial desnecessário, uma vez que o homem estava desarmado e era uma pessoa trabalhadora. Movidos pelo senso de Justiça e por amor a Adilson Vilela, seus familiares amigos organizaram uma manifestação pacífica com cartazes e faixas por volta das 12h deste sábado (28), percorrendo o Centro de Santo Antônio de Jesus com o intuito de acordar a sociedade, o poder público e às autoridades policiais para a realidade enfrentada pela sociedade além de fazer com que o inquérito não acabe em impunidade.
Assista ao vídeo da manifestação abaixo:
A reportagem do Voz da Bahia acompanhou o manifesto e frases como: “A família Vilela clama por Justiça!”, “Adilson Vilela” e “Luto” eram as mais vistas nos cartazes e ouvida pelos cidadãos. “Pedimos aos que tem o poder nas mãos, que eles coloquem na cadeia o assassino de Vilela façam isso o mais rápido possível para dar uma resposta ao povo santoantoniense. A morte de Adilson foi causada por uma injustiça, uma imprudência que causou muita dor a uma família de 20 irmãos que perdeu um, além disso, os cidadãos santoantonienses perderam um grande amigo que só procurava a paz, mas foi injustiçado. Iremos fazer outras caminhadas”, disse um dos integrantes da manifestação. O familiar Djalma Régis Santos declarou: “Enquanto a marginalidade se prolifera sem nenhuma Justiça e controle, as pessoas idôneas e trabalhadoras morrem de graça, infelizmente”.
Veja mais fotos do manifesto:
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