A Ford vai suspender temporariamente o contrato de 1.800 trabalhadores da fábrica de Camaçari, região metropolitana de Salvador. O grupo vai ficar afastado por cinco meses, a partir do dia 14 de março, por causa do fim do terceiro turno de trabalho na fábrica. De acordo o presidente do sindicato, Júlio Bonfim, a medida é para evitar demissões na montadora. Esta é a primeira vez que esse sistema, chamado de 'layoff', é adotado em uma empresa no estado. Nesse período, os trabalhadores recebem parte dos salários pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e precisam frequentar cursos de requalificação profissional indicados pela própria empresa. De acordo com Julio Bonfim, vão ser 600 trabalhadores por turno, dando um total de 1,8 mil. "Pode ser até menos do que isso, pois o Programa de Demissão Voluntária está aberto e alguns operários podem pedir para sair", diz o presidente em entrevista ao G1 neste sábado (13). Em nota, a Ford disse que utiliza todas as ferramentas possíveis para tratar do excedente da força de trabalho decorrente do fechamento do turno da noite da unidade de Camaçari. Segundo o comunicado, a empresa está implementando a suspensão temporária do contrato de trabalho (layoff) e irá manter o Programa de Demissão Voluntária. A Ford ainda informou que os detalhes sobre as ações serão comunicados posteriormente. Inaugurada em outubro de 2001, a fábrica reúne a Ford e 23 parceiros, que fornecem sistemas para os veículos diretamente na linha de montagem. Nela são produzidos veículos como o Ka, nas versões hatch e sedan, um dos carros mais vendidos do Brasil, e o EcoSport
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