sábado, 13 de fevereiro de 2016

Por medo do zika, grávidas pernambucanas mudam-se para o exterior

Um dos Estados com a maior quantidade de bebês com microcefalia no Brasil, cerca de 1,5 mil, embora apenas 12 relacionados ao zika vírus, Pernambuco tem assistido a uma espécie de êxodo de grávidas para outras localidades, inclusive ao exterior. De acordo com o Diário de Pernambuco, a administradora Ana Cecília Lima, de 35 anos, aproveitou a cidadania alemã e se mudou com o marido para Berlim quando estava com três meses de gestação. O mesmo ocorreu com a irmã, Ana Carolina Lima, de 39, que alegou à publicação ter sido motivada pelo risco da síndrome de Guillain-Barré, transmitida pelo mosquito Aedes. O pediatra Wladimir Lorentz afirmou ao jornal pernambucano que tem aumentado o número de grávidas pernambucanas se mudando para Miami, onde os planos básicos de acompanhamento de gravidez em clínicas têm preço médio de até R$ 38,3 mil. A cidade norte-americana foi o destino escolhido pela recifense Juliana Costa Melo, de 27 anos. “Foi uma decisão incrível. Saí de uma prisão domiciliar para uma cidade maravilhosa. Não iria me perdoar se tivesse um filho com uma doença tão grave porque não fiz esse investimento agora”, revelou ao periódico.

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