sexta-feira, 22 de junho de 2012

Nações devem ir além do que está proposto na declaração da Rio+20, diz Dilma

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A presidente Dilma Rousseff concedeu entrevista coletiva no último dia da Rio+20
"Construimos aqui consensos históricos, o que foi possivel naquele momento. É o ponto de partida e não de chegada. As nações chegaram até ali, não significa que os paises não podem ter suas próprias politicas. A partir deste momento, as nações devem avançar. Ninguém pode ficar aquém, todos devem e podem ir além dessa posição. Isso significa que a próxima  conferência tem que dar um passo a frente", afirmou a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, em coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira (22).
A Rio+20, Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, terminou hoje com a adoção do documento chamado "O Futuro que Queremos", apresentado pelo governo brasileiro na terça (19). O texto, considerado pouco ambicioso, mas de consenso entre os 193 países, não traz metas para o desenvolvimento sustentável, nem números de financiamento, apenas indica caminhos e intenções.
Durante os três dias de discursos oficiais e reunião de chefes de Estado houve muita crítica ao documento tanto por parte da sociedade civil, quanto dos presidentes participantes, porém o rascunho não foi alterado. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon , chegou a dizer estar decepcionado com o texto, mas depois voltou atrás e disse que a Conferência "era um sucesso".
"Eu vejo com normalidade a reação da sociedade civil; o que está acontecendo aqui é um a conferência de países soberanos", afirmou a presidente ao ressaltar que o mundo vive hoje uma multilateralidade. “Ninguém é responsável pelo atraso de nada. É certo que muitos países estão enfrentando uma conjuntura difícil. Todos os países envolvidos tem que ser responsabilizados. Ninguém aqui pode apontar dedo”.
A presidente destacou a dificuldade de fechar acordos sobre financiamento para ações de desenvolvimento sustentável: "Os países tem estágios diferenciados de consciência e de compromisso, mas temos questões que devem avançar. Uma forma de se evoluir é colocar na pauta o financiamento. Os paises desenvolvidos não querem [acordos sobre financiamento com a criação de um fundo], então tem que respeitar quem não quer. Onde estamos é onde chegamos em conjunto", ressaltou.

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