Até uma proposta de programa sexual no valor de R$ 10 mil reais foi feita a estudante de 19 anos que teve vídeos divulgados em um aplicativo de celular e nas redes sociais. A goiana que trabalhava em uma loja de roupas e fazia o curso de design de interiores em uma escola particular de Goiânia, disse em entrevista a TV Anhanguera na manhã desta quarta-feira (23), publicada pelo site G1, que sua vida ‘virou um inferno’.
Segundo declarou a jovem durante a entrevista, ela parou de estudar e trabalhar e só sai de casa para conversar com os advogados sobre o processo que move contra o suspeito de divulgar as imagens, com quem ela diz ter se relacionado por três anos, mas apesar de tudo, não se arrepender, pois segundo a estudante, ‘ela fez o vídeo por amor, com uma pessoa que amava e confiava’.
Abalada e com o visual diferente, para não ser reconhecida nas ruas, ela conta que está há praticamente 20 dias sem sair de casa. Segundo ela, está sendo condenada por muitas pessoas que não conhecem toda a história. A estudante desabafa dizendo que não cometeu nenhum crime, mas pessoas a ofendem virtualmente e moralmente. Ela ainda disse que muita gente a chamou de vadia e prostituta e um homem chegou a mandar uma mensagem falando que viria a Goiânia no final de semana e que pagava R$ 10 mil para sair com ela.
A jovem também relatou que até as colegas de trabalho foram prejudicadas, pois pessoas iam ao estabelecimento oferecer programa sexual pra elas. A estudante exposta nos vídeos foi afastada do trabalho até que a situação se acalmasse. No entanto, a vendedora não sabe se voltará. Ela disse que gosta muito de trabalhar naquele local, mas não sabe se vai voltar a loja e disse que colegas de escola e professores conhecem a sua índole e estão apoiando. Ela não pretende parar de estudar.
A vendedora faz um desabafo ainda mais forte, ela disse que quer a vida dela de volta e que morreu em vida. ‘Esse Vai ser um trauma que eu vou levar para a vida toda’.
Ela registrou um boletim de ocorrência no último dia 3. A Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam), em Goiânia, está investigando o caso, que ganhou grande repercussão na internet.
Foto: Divulgação / Tv Anhanguera
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