O incêndio da Boate Kiss, em Santa Maria (RS), o segundo maior do país em número de vítimas – 242 mortos -, completa, nesta segunda-feira (27), um ano. Mesmo com o tempo, os moradores demonstram cotidianamente a necessidade de manter viva a tragédia que passaram.
Fotos, cartazes, faixas e flores, são colocadas permanentemente na porta onde da casa noturna, em uma clara demonstração da saudade e da história das vítimas. Curiosos param para olhar e fotografar o local. Em silêncio por alguns instantes, o turista de São Paulo, que não quis se identificar, disse que não é possível dissociar a imagem de Santa Maria da Boate Kiss.
A lembrança é frequente para a sobrevivente Angélica Sampaio, que foi com um grupo de oito amigos à festa. Com algumas cicatrizes nos braços por ter 8% do corpo queimado, a jovem ficou 22 dias internada, em coma, devido a inalação da fumaça tóxica. Hoje, além das marcas nos braços, tem problemas respiratórios, mas faz fisioterapia respiratória e dermatofuncional, por causa das queimaduras. Religiosa, ela conta que é dolorido lembrar, mas é necessário olhar de outra maneira: “precisamos pedir justiça, mas estamos aqui, vivos, então temos que valorizar a vida, aproveitar de outro modo”.
A estudante de terapia ocupacional, Kelen Ferreira, que estava na Kiss com duas amigas, tenta voltar à rotina. Com 18% do corpo queimado, a jovem tem marcas nos braços e usa uma prótese na perna direita. No acidente, ela foi arrastada, mas a sandália ficou presa e estrangulou o tornozelo. O resultado foi uma necrose e, em seguida, a amputação, o que a sobrevivente considera uma das piores consequências da tragédia. (Correio)
Fotos, cartazes, faixas e flores, são colocadas permanentemente na porta onde da casa noturna, em uma clara demonstração da saudade e da história das vítimas. Curiosos param para olhar e fotografar o local. Em silêncio por alguns instantes, o turista de São Paulo, que não quis se identificar, disse que não é possível dissociar a imagem de Santa Maria da Boate Kiss.
A lembrança é frequente para a sobrevivente Angélica Sampaio, que foi com um grupo de oito amigos à festa. Com algumas cicatrizes nos braços por ter 8% do corpo queimado, a jovem ficou 22 dias internada, em coma, devido a inalação da fumaça tóxica. Hoje, além das marcas nos braços, tem problemas respiratórios, mas faz fisioterapia respiratória e dermatofuncional, por causa das queimaduras. Religiosa, ela conta que é dolorido lembrar, mas é necessário olhar de outra maneira: “precisamos pedir justiça, mas estamos aqui, vivos, então temos que valorizar a vida, aproveitar de outro modo”.
A estudante de terapia ocupacional, Kelen Ferreira, que estava na Kiss com duas amigas, tenta voltar à rotina. Com 18% do corpo queimado, a jovem tem marcas nos braços e usa uma prótese na perna direita. No acidente, ela foi arrastada, mas a sandália ficou presa e estrangulou o tornozelo. O resultado foi uma necrose e, em seguida, a amputação, o que a sobrevivente considera uma das piores consequências da tragédia. (Correio)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Mandem seus recados.