O sentimento da maioria dos pouco mais de cinco mil moradores da cidade de Lagoa do Sítio, localizada a 240 km de Teresina, é de choque e consternação. Nesta quarta-feira (11), familiares, amigos e conhecidos choraram a perda da primeira-dama da cidade, Gercineide Monteiro, de 34 anos, e disseram ainda não acreditar em como se deu a morte e sobre o envolvimento, no crime, do prefeito da cidade, José de Arimatéia, apontado pela polícia como autor do disparo fatal. Gercineide foi morta nessa terça-feira (10) enquanto dormia em sua casa. No início das investigações, a polícia acreditava em morte natural porque não havia vestígios de sangue, mas exames realizados pelo Instituto Médico Legal (IML) em Teresina apontaram que a vítima fora assassinada com um tiro no ouvido. O principal suspeito de ter efetuado o disparo é o marido da vítima, José de Arimatéia, que nega o crime.
Presente ao velório que foi realizado na Câmara dos Vereadores e na Igreja principal de Lagoa do Sítio, José Nilton de Sousa Filho, irmão de Gercineide, disse que a cidade estava em choque com o crime. “O prefeito era como um irmão para mim, eu nunca imaginei que isso pudesse acontecer. Eles se davam muito bem, era um ótimo pai. Eu sempre viajava com eles. A cidade está em choque”, afirmou. O filho mais velho da vítima, um garoto de 12 anos, acompanhou o velório na Câmara e chorou muito, sendo amparado pelos familiares. O filho mais novo, um menino de 6 anos, está com a avó materna desde o acontecimento do crime e não foi levado ao velório. Na casa legislativa, os parlamentares fizeram discursos em homenagem à Gercineide, que já foi vereadora da cidade. “É um sentimento de tristeza e toda a cidade está abalada com a situação. Foi uma enorme surpresa a morte dela dessa forma, pois nunca presenciei uma briga entre ela e o marido. Ele era muito apaixonado por ela”, disse Itamar Reis, presidente da câmara. Após o primeiro momento no parlamento municipal, o caixão com o corpo da primeira-dama foi levado em cortejo para a igreja principal de Lagoa do Sítio. O trajeto foi acompanhado por centenas de pessoas, que lamentavam a morte prematura de Gercineide.
Presente ao velório que foi realizado na Câmara dos Vereadores e na Igreja principal de Lagoa do Sítio, José Nilton de Sousa Filho, irmão de Gercineide, disse que a cidade estava em choque com o crime. “O prefeito era como um irmão para mim, eu nunca imaginei que isso pudesse acontecer. Eles se davam muito bem, era um ótimo pai. Eu sempre viajava com eles. A cidade está em choque”, afirmou. O filho mais velho da vítima, um garoto de 12 anos, acompanhou o velório na Câmara e chorou muito, sendo amparado pelos familiares. O filho mais novo, um menino de 6 anos, está com a avó materna desde o acontecimento do crime e não foi levado ao velório. Na casa legislativa, os parlamentares fizeram discursos em homenagem à Gercineide, que já foi vereadora da cidade. “É um sentimento de tristeza e toda a cidade está abalada com a situação. Foi uma enorme surpresa a morte dela dessa forma, pois nunca presenciei uma briga entre ela e o marido. Ele era muito apaixonado por ela”, disse Itamar Reis, presidente da câmara. Após o primeiro momento no parlamento municipal, o caixão com o corpo da primeira-dama foi levado em cortejo para a igreja principal de Lagoa do Sítio. O trajeto foi acompanhado por centenas de pessoas, que lamentavam a morte prematura de Gercineide.
Entenda o caso
Gercineide Monteiro foi morta nessa terça-feira (10) enquanto dormia em sua casa com um tiro no ouvido. A polícia chegou a acreditar que a morte se deu forma natural, mas exames realizados pelo Instituto Médico Legal (IML) em Teresina acusaram que a vítima foi assassinada.
As investigações da Polícia Civil apontam que o crime foi cometido por José de Arimatéa, conhecido como Zé Simão (PT), prefeito de Lagoa do Sítio e marido da vítima, com a ajuda de Noêmia Maria da Silva, 43 anos, empregada do casal com quem o gestor tinha um caso. Os dois foram presos no mesmo dia do crime.
Nesta quarta-feira (11), a polícia afirmou que o prefeito matou a mulher por ciúmes, ao suspeitar que era traído. As investigações mostraram também que a empregada doméstica do casal participou do homicídio ao esconder a arma do crime.
Os suspeitos estão presos: José de Arimatéa na Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter) e Noêmia na Penitenciária Feminina, ambos em Teresina. Os dois negam a autoria do crime e não foram indiciados pela Polícia Civil, que tem 30 dias para finalizar o inquérito. Caso sejam condenados pelo o homicídio, podem pegar até 30 anos de prisão. O advogado do prefeito, Lucas Villa, disse que está trabalhando na defesa de seu cliente e que não vai se pronunciar sobre o caso por enquanto. Noêmia Maria ainda não constituiu advogado para sua defesa.
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