As irmãs brasileiras Michelle Maruyama, de 29 anos, e Akemi Maruyama, de 27, foram encontradas mortas na quarta-feira (30), na casa onde viviam em Handa, no Japão, de acordo com informações publicadas pelo Estadão.
A residência das duas foi incendiada, mas, segundo informou o portal Alternativa, a perícia japonesa apontou que a causa das mortes foi asfixia por estrangulamento. Segundo a mãe das jovens, Maria Aparecida Amarilha Scardin, o ex-marido de uma delas é o principal suspeito de ter cometido o crime. Ele está preso.
Aparecida disse que o ex-genro e pai de suas duas netas, o peruano Tony la Rosa, esteve casado com Akemi por seis anos e, há três meses, a jovem decidiu pedir a separação. Ele não teria aceitado o fim do relacionamento e teria começado a ameaçar Akemi.
"Ele sempre foi agressivo, arrogante, mas ela sempre muito tímida, não contava isso para ninguém", disse a mãe das duas jovens. Ela afirmou que tem fé e que, por isso, suporta a dor. "Muita oração da serenidade e confiança em Deus para aguentar o que estou passando", lamentou.
Durante os três meses de separação, Michelle passou a morar no apartamento da irmã Akemi, com ela e as duas sobrinhas. As visitas de Tony, no entanto, seriam frequentes e as ameaças também.
O peruano está preso desde sábado (2), quando foi abordado em Nagoya. Ele dirigia o carro de Akemi, mas não tinha habilitação.
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